Estratégia 40 - Planejamento com Montagem Final

Provavelmente a estratégia MAKE TO STOCK mais utilizada. 
Faz sentido utilizar essa estratégia de planejamento quando é possível prever as quantidades de produção para o produto final.
As necessidades independentes previstas (PIR) são consumidas por entradas de ordens de cliente; assim, o plano mestre é sempre ajustado para atender à situação das necessidades atuais.

Selecione o Grupo de Estrategias 40




Inicialmente temos um estoque de 15 pc



Vamos fazer um Planejamento de Necessidades Independentes para 6 meses daqui a 6 meses , podemos ver que o tipo da necessidade esta como VSF (Planning with final assembly)





Consultando a MD04 já podemos ver o PIR ( Necessidade Independente)


Executando o MRP



Clicar em Materials



O Planejamento é exibido, vamos verificar a Disponibilidade do Material R-F218




Como podemos conferir o MRP fez todo o planejamento para atender as Necessidades



Agora vamos fazer uma Ordem de Venda simulada de 10 peças na Gestão da Demanda
Vamos apontar essa OV 4 dias uteis após o primeiro PIR. Reparem no Tipo da Necessidade KSV(Sales Order with Consumption)




Na Lista Atual de Estoques/Necessidades podemos verificar que a Ordem de Vendas já aparece (CusReq) e que a Ordem de Venda  nessa Estrategia 40 já é relevante no Planejamento

Estratégia 10 Make-to-Stock com Ordem de Venda

Na Estratégia 10 as Ordens não são levadas em Conta. A Gestão da Demanda é feita através de Necessidades Planejadas Independentes (PIR). Porem as Ordens de Venda podem consumir o Customer Requirement.

--inicialmente o Produto deve estar com a Estrategia 10 setada   MM03




-- Preparei um Estoque inicial de 25 Peças      MD04




--Vamos planejar necessidades semanais de 25 Pc por semana durante 3 semanas
--Devido a Estratégia este é uma Necessidade tipo LSF (Make to Stock Production)    MD61



Vamos rodar o MRP e na olhar    MD02



Podemos ver que as Necessidades aparecem nas datas programas e o MRP criou Ordens Planejadas para atender as Necessidades Independentes



Agora vamos criar uma Necessidade do Cliente e ver o que acontece no MRP. O tipo de Necessidade é o KSL                          MD81




Consultando na MD04 podemos verificar que Aparece a ‘Customer Requirement’  que criamos acima , porém está aparecendo apenas para conferencia, o mesmo não afetou em nada os calculos



Agora vamos consumir Estoque para a Necessidade do cliente




Verificando agora , nossa Necessidade do Cliente consumiu as 5 peças apontadas, diminuindo o estoque (15 peças agora ) e  a Necessidade do Cliente para 15 peças 


Com isso foi demonstrado que apesar da Estrategia 10 ser Make to Stock, podemos exibir as Ordens de Venda (CusReq) sem que as mesmas interfiram no Planejamento e podemos consumir as quantidade em estoque para as Ordens de Venda que vai entrar no MRP.

Não execute uma Instrução DDL quando tiver Transação DML em andamento na sessão

Pode ser desastroso, pois ddls possuem commit implícito. Por esta razão , commit , rollback , savepoint não podem ser usados em ddls. Vamos fazer um teste.

-- criando a tabela t

9.2>create table t (data date) ;
Table created.

-- populando alguns dados na tabela

9.2>insert into t values (sysdate ) ;
1 row created.
9.2>insert into t values (sysdate + .04166);
1 row created.
9.2>insert into t values (sysdate + 2* (.04166) ) ;
1 row created.
9.2>select * from t ;

-- consultando
9.2>select * from t ;
DATA---------
17-DEC-08
17-DEC-08
17-DEC-08

--vamos colocar um inocente comentario na tabela

9.2>comment on table t is 'tabela para testar commit implicito';
Comment created.

--decidi que o insert não é mais necessário , então vou fazer um rollback

9.2>rollback;
Rollback complete.

-- consultando novamente a tabela não pode ter mais nada nela , certo?

9.2>select * from t ;
DATA---------
17-DEC-08
17-DEC-08
17-DEC-08

Apesar do rollback o commit foi efetuado pelo COMMENT. Qualquer ddl faz isto. Portanto muito cuidado. 

Via de Regra, se precisa fazer algum DDL , faça antes de iniciar uma transação -- SEMPRE --. O exemplo acima pode não ser comum, mas não é raro em triggers ter algum DDL chamado por um execute immediate, e neste caso a transação que disparou a trigger vai commitar implicitamente mesmo que mais adiante ocorra um erro.

BOM - Bill of Materials ou Lista Técnica em PT

Para montar ou fazer um produto necessamos vários componentes ( itens ). Uma lista estruturada destes componentes é chamada de BOM. A Lista basicamente contem  os codigos de cada componente com suas respectivas quantidades e unidades.

Tipos de BOMs:

• Material BOM
• Equipment BOM
• Functional location BOM
• Document structures
• Order BOM
• WBS BOM

Vou focar em Material BOM, que é o mais importante para PP
Em um Departamento de Projetos ou Pesquisa e Desenvolvimento , por exemplo , o desenho de como se fará um projeto e quais itens intermediários necessários pode ser feito com uma BOM no SAP. Na verdade podemos usar BOMs em várias atividades. Por exemplo:

• Depto de MRP : Os dados da BOM podem ser usados para calcular custo efetivo para os materiais
• PCP : as BOMs podem ser usadas para planejamento e controle de Produção
• Compras / Suprimentos:  os dados das BOMs são utilizados para planejamento de compras
• Ordens de Venda
• Reservas
• Custeio de Produtos

Categorias Técnicas  de BOMs:

Lista Técnica Simples

Lista Técnica Variante:  Uma BOM variante consiste em várias BOMs para descrever produtos similares que tem várias partes comuns. 

Lista Técnica Multipla:  Uma BOM multipla consiste de varias BOMs para várias configurações de um unico produto. 

Tabelas principais

• MAST: Material BOM assignment
• DOST: Document structure assignment
• EQST: Equipment BOM assignment
• KDST: Sales Order BOM assignment.

Transações principais

• CS01: Create BOM
• CS02: Change BOM
• CS03: Display BOM

Adicionando caracteristicas a um material

Durante um Projeto provavelmente vamos nos deparar com alguma informação que vamos necessitar referente a regra de negócio da empresa, mas que talves nao tenhamos nos  dados mestres. Podemos adicionar dados no Mestre de Materiais. Por exemplo : o cliente pediu para informar o lastro nos Produtos. 

Vamos pegar o Material criado anteriormente e expandir a visão de Classificacao

Selecionamos a Classe 1 - Material Class


e salvamos




Por enquanto vamos deixar apenas expandido a visão classificação.
Agora vamos criar uma caracteristica para a informação do Lastro usando a transação CT04. Vamos supor que os lastros mais comuns sao 2 , 4 ou 8  e que pode ser outro valor tambem.














Agora vamos associar esta caracteristica a uma classe do tipo 01 Material Class utilizando a transação CL02






 




Ja temos criado nossa classe DIMENSOES, com a caracteristica C_LASTRO. Podemos inserir nesta Classe outras caracteristicas relacionadas , como Altura ou outras.
Abrindo a MM02 no material SA05 e entrando na visão Classificação vamos colocar a Classe Dimensoes




Pressinando F4 vai mostrar todas as opcoes que cadastramos para esta caracteristica

Pronto , ja temos a informação necessária e inclusive podemos fazer pesquisas por Classificação